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Presidente do Paraguai afirma ter Mercosul como prioridade
O presidente eleito do Paraguai, o rico empresário do tabaco Horacio Cartes, disse que sua prioridade quando assumir, no dia 15 de agosto, será resolver os assuntos pendentes que o Paraguai tem com o Mercosul, mas admitiu que tem interesse em aprofundar suas relações com a Aliança do Pacífico.
"Acredito que precisamos primeiro resolver os assuntos que temos pendentes com nossos vizinhos de bairro (o Mercosul, formado por Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela). Pertencemos a este bairro e não podemos mudar", disse Cartes à AFP, pouco antes de se submeter no domingo a um tratamento de infiltração por causa de uma hérnia de disco.
O chefe de Estado eleito no dia 21 de abril respondeu dessa forma quando questionado sobre a possibilidade de estabelecer um acordo de livre comércio com os Estados Unidos.
Fundador do Mercosul com a Argentina, Brasil e Uruguai após o acordo firmado na capital paraguaia no dia 26 de março de 1991, o Paraguai está suspenso por seus sócios desde 29 de junho de 2012.
Os presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner da Argentina e José Mujica do Uruguai suspenderam o Paraguai do bloco, em oposição à decisão do Congresso de destituir, por meio de um julgamento político, o ex-presidente Fernando Lugo.
Por outro lado, decidiram incluir a Venezuela, cuja entrada tinha sido rejeitada pelo parlamento paraguaio, que denunciava violações aos direitos humanos pelo governo de Hugo Chávez.